Viaduto Padre João Musch é reinaugurado nesta quarta (31)

Após nove meses de obras para reforma, o viaduto Padre João Musch, no Centro, será reaberto ao trânsito de veículos e pedestres nesta quarta-feira (31). A reabertura acontece a partir das 17h. Na ocasião, haverá uma caminhada saindo da Praça do Skates – pela rua Dr. Mário Guimarães – atravessando o viaduto até o Paço Municipal, pela Vila Light, marcando o encerramento das ações pelo Outubro Rosa na cidade, em alusão a campanha pelo diagnóstico precoce do câncer de mama. Às 19h, no Paço, acontece um grande encontro de corais e orquestra com a presença de 200 músicos.

Com as obras de recuperação, o viaduto ganhou muretas de proteção para o pedestre, que antes não existiam, nova iluminação e uma ciclovia com 320 metros de extensão, que antes também não tinha.  Inaugurado em 1958, ele nunca passou por uma reforma. Anos sem manutenção, gerou uma sobrecarga de quase 120 toneladas a mais de peso. Cerca de 25 cm de massa asfáltica acumulada aos longos dos anos foram retiradas, além de infiltrações nos vãos. A quantidade de água acumulada chegava a cerca de 4 mil litros. Durante as obras, foram encontrados ainda quatro aparelhos de apoio que estavam em péssimas condições e foram substituídos por outros oito novos. Os aparelhos, que ficam junto das vigas, estavam com a borracha ressecada e isso auxiliou na abertura de fissuras.

“Tínhamos consciência que a interdição do viaduto João Musch causaria muitos transtornos para a população iguaçuana. Mas não havia jeito. O risco de uma tragédia era iminente. Não podíamos fugir dessa responsabilidade. Fechar o viaduto foi um ato de coragem por parte do governo”, ressalta o prefeito Rogerio Lisboa.

Para realizar as restaurações necessárias, três vãos foram içados, ou seja, foram suspensos em cerca de um metro de altura para que fossem feitas as intervenções.  Para isso, foram utilizadas tecnologia de ponta, que garantiram a eficácia e segurança.  Os vãos possuíam 15 metros de comprimento por 11 de altura e pesavam cerca de 320 toneladas, cada.

“Se não fosse essa obra, talvez esse viaduto já tivesse vindo abaixo. Seria muito pior cair em cima do trem e morrer centenas de pessoas. Dependemos desse viaduto.  Com a obra, muitas vezes precisamos ir ao médico ou resolver assuntos desse lado de cá, e temos que dar uma volta muito grande indo pelo outro viaduto. Mas foi uma obra necessária e importante para a população”, Jorge Dias Vieira, 87 anos, aposentado, morador de Comendador Soares.

 

 

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