Artesãs de Nova Iguaçu vão participar de feira de artesanato em São Paulo

Incentivar o artesão local, trocar experiências com profissionais de outros estados e aprender técnicas inovadoras, além de tornar o artesanato numa profissão que possa aumentar a renda extra. Esse é um dos objetivos da viagem das 82 artesãs de Nova Iguaçu, que vão participar da Mega Artesanal, maior feira de artes manuais e artesanato da América Latina, que acontece entre 3 (exclusivo para lojistas e imprensa) e 8 de agosto, no São Paulo Expo, na capital paulista, com grandes marcas da indústria, do comércio, ateliês, artistas e artesãos de todas as regiões do país. Elas, que são cadastradas e receberam a carteirinha do Programa Municipal de Artesanato, embarcam no dia 7. O grupo será acompanhado por uma equipe da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (FENIG).
“Esta feira acontece todo ano e é um grande encontro entre artesãos e expositores de vários ramos. Elas vão participar de palestras e mini cursos, além de trazer para Nova Iguaçu novos conhecimentos e aprimorar suas técnicas, mas principalmente para participar das oficinas daqui, como em praças e eventos. A ideia é formar e capacitar essas artesãs”, afirmou Thaís da Costa dos Santos, assessora técnica da FENIG e uma das coordenadoras que vai para a caravana em São Paulo.
A viagem é gratuita e o artesão só paga pela entrada no local (R$ 24).
Para o presidente da FENIG, Miguel Ribeiro, a exposição na capital paulista vai ser uma boa troca de experiências entre as artesãs.
“Elas vão aprender bastante e muitas que usavam o artesanato apenas como hobby, irão também usar como trabalho e forma de ganhar dinheiro. Hoje o artesanato em Nova Iguaçu é uma realidade e nossa missão é tornar a região como a cidade do artesanato”, lembrou.
Atualmente em Nova Iguaçu, 560 artesãos foram cadastrados e receberam a carteirinha do Programa Municipal de Artesanato. Cerca de 300 deles são ativos e participam de feiras, entre outros locais.
Uma das artesãs mais animadas era a dona de casa Maria Inez Sousa dos Santos, de 54 anos. Moradora de Comendador Soares, ela acredita que a participação na feira vai ajudar no aumento de sua renda.
“Com a crise no país tiro menos de R$ 100 por mês, mas com a carteira de artesã e participação de feiras como esta em São Paulo, vou aperfeiçoar minha técnica e me tornar uma profissional melhor para investir na profissão”, contou ela, especialista em crochê.
A professora aposentada Rosaura Ferreira Troca, 61, que mora no bairro Vila Nova, espera aprender sobre o uso de materiais mais baratos para vender mais produtos sem gastar muito.
“Em São Paulo há muita variedade e acredito que vou voltar de lá uma melhor profissional e melhorar ainda mais minha técnica em decoração em caixa de MDF”, comentou.
   
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