Escola de Nova Iguaçu vai representar o estado na 5ª Conferência Nacional Infantojuvenil do Meio Ambiente

Nova Iguaçu vai representar o Estado do Rio de Janeiro na 5ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. E o escolhido para esta missão é o jovem João Emanuel de Souza Ribeiro, de 14 anos, aluno do 9º ano da Escola Municipalizada de Jaceruba, no bairro que leva o mesmo nome da unidade de ensino. Com um projeto apresentado na etapa estadual – realizada em maio, na cidade de Resende, na região Sul Fluminense – que reaproveita a água que é despejada no sumidouro da escola e a reutiliza nas descargas dos banheiros a unidade é uma das 18 de todo o estado que participará da conferência nacional que acontecerá em São Paulo, entre os dias 15 e 19 de junho.

Ao todo, escolas de 56 municípios do Rio de Janeiro participaram da etapa estadual da conferência realizada pelo Ministério da Educação e que este ano tem o tema “Vamos cuidar do Brasil cuidando das águas”. Somente em Nova Iguaçu foram 28 unidades de ensino da rede pública inscritas. Três delas foram selecionadas para o evento realizado em Resende, quando a Escola Municipalizada de Jaceruba foi escolhida como uma das representantes do Rio de Janeiro na etapa nacional.

“É um projeto de baixo custo que utiliza pedra brita, tijolos e caixa d’água”, explica João Emanuel, que acredita que a interação entre escola e comunidade pode trazer benefícios para todos. “Aprendemos na conferência estadual que a escola é uma espécie de espelho para a comunidade. Então não adianta tirarmos este projeto do papel se a população não se conscientizar de que é preciso mudar hábitos como jogar lixo no chão ou despejar esgoto nos rios. Este é o nosso principal objetivo”.

João Emanuel será o representante de um grupo de alunos do sexto ao nono ano que desenvolveram o projeto com o apoio da professora Gabriele Magalhães. Para ela a participação da escola em um evento promovido pelo Ministério da Educação é a prova de que é possível vencer através do ensino

“Ficamos muito orgulhosos em ver que o trabalho destes alunos está sendo reconhecido nacionalmente. Não é um projeto meu ou do João Emanuel, mas sim de toda a escola. Esperamos torna-lo real para que ele possa ser útil não só para nós, mas para muitas pessoas que têm sumidouro em suas casas. Desta forma estaremos ajudando a cuidar da natureza”, celebra a professora.

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