DRM e Defesa Civil mapeiam áreas de risco de deslizamento

Uma equipe de geólogos do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) esteve esta semana no Morro do DPO, em Austin, onde fez um mapeamento do risco de deslizamento de encostas na região. O trabalho foi realizado durante três dias (12, 13 e 14) e contou com o apoio da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil de Nova Iguaçu e também de líderes comunitários.

O mapeamento é feito através de um conjunto de análises, que vão desde a inclinação do terreno, o tipo de solo e as condições dos imóveis, se estão localizados em encostas e se a região já sofreu com deslizamentos anteriores. “A soma destas informações gera um relatório final que irá dizer se o local tem alto, médio ou baixo risco de deslizamentos”, explica o tenente coronel Vilson Santos, superintendente de Proteção Comunitária da Defesa Civil. “Este documento servirá de parâmetro para a prefeitura realizar trabalhos como contenções de encostas, por exemplo, além de dar subsídios para tomarmos medidas necessárias como a remoção de famílias que vivem em áreas de alto risco”, complementa.

Durante os três dias de mapeamento, o DRM e a Defesa Civil vistoriaram 241 casas onde vivem 696 pessoas. Um dos imóveis visitados foi o de Maria Dalva da Silva, 54 anos. “Moro aqui há 30 anos e felizmente nunca tive problemas estruturais na minha casa. Mas acho importante esse mapeamento, pois ele previne a população sobre os riscos de deslizamentos de encostas e desabamentos. Tem gente aqui que já teve a casa destelhada por causa de chuvas e ventos fortes”, relata a dona de casa.

O Morro do DPO foi dividido em dois setores, sendo que o primeiro deles foi mapeado pelo DRM esta semana. O outro setor será mapeado em breve. No entanto, toda a comunidade já havia sido visitada previamente pela Defesa Civil de Nova Iguaçu.

“Percorremos todas as casas e cadastramos os moradores para que eles recebam SMS em casos de emergência. Também fizemos exercício de evacuação da comunidade, onde simulamos que a chuva tinha atingido determinado nível. Os moradores deixaram suas casas e se encaminharam para uma base de apoio já pré-determinada em caso de emergência”, conta o tenente coronel Vilson Santos.

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