Nova Iguaçu alerta para o crescimento de casos de sífilis em homens

Nos últimos anos, o Brasil tem visto um avanço desenfreado da sífilis. E em Nova Iguaçu não tem sido diferente, principalmente nos homens. Só no ano de 2020, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) registrou 2.530 casos da doença em pessoas do sexo masculino, na cidade. A sífilis adquirida sexualmente tem sido mais frequentemente diagnosticada entre os segmentos mais jovens da população, sobretudo nos rapazes.

Os homens, quando não realizam os cuidados de forma adequada, são importante fonte de transmissão para seus parceiros: mulheres, gestantes e homens que fazem sexo com homens (HSH). Por isso, é importante que essa parcela da sociedade entenda a importância de se prevenir, testar e fazer o tratamento apropriado.

Todas as unidades básicas de saúde do município de Nova Iguaçu possuem testagem rápida para sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Ao todo são 69 locais oferecendo esses tipos de serviços. Em poucos minutos, é possível saber o diagnóstico e receber as orientações necessárias.

A sífilis é uma doença infectocontagiosa de evolução crônica. O primeiro sinal da sífilis pode ser uma lesão indolor, geralmente localizada nos órgãos genitais, sem prurido e sem dor. Mas logo desaparece sem deixar cicatriz. Por isso, pode passar sem ser percebida e evoluir como erupções na pele, com comprometimento neurológico e cardiológico.

Ao ter a doença detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o quanto antes. Na própria unidade de saúde em que se realiza o teste, há possibilidade de receber gratuitamente todos os cuidados, com medicação fornecida pelo Ministério da Saúde e distribuída através da coordenação do programa voltado para ISTs, mediante a informação de casos existentes no território e notificação compulsória. Os parceiros também precisam fazer a testagem e ser tratados, para evitar uma nova infecção.

Quando ocorre na gravidez, a sífilis é extremamente ameaçadora. É imprescindível que a gestante receba medicação e que seu companheiro tenha, ao mesmo tempo, os cuidados adequados. O parceiro, se não fizer tudo corretamente, pode reinfectar a grávida que iniciou o tratamento. O mais importante, no caso das gestantes, é não passar a doença para o bebê. A ausência de cuidados ou o tratamento inadequado pode causar morte fetal e várias complicações para a criança.

loker situbondo https://suaralama.info/