Orientação contra o mosquito da dengue nas ruas de Nova Iguaçu

Vinte e cinco agentes de endemias da Superintendência de Vigilância Ambiental (SUVAM), da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), fizeram nesta quarta-feira (8) uma panfletagem nas ruas do Centro de Nova Iguaçu orientando a população contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. Eles fizeram abordagens no Terminal Rodoviário de Nova Iguaçu, estação de trem, no Calçadão e em frente ao Cemitério Municipal.
“A nossa meta é conscientizar e orientar nestes locais onde há a passagem de muita gente, ou seja, locais bem movimentados. No Centro nos preocupa quando alguém joga um lixo na rua, como uma latinha ou copo que pode acumular água e virar ponto para foco do mosquito da dengue. Na rodoviária é importante esse trabalho para conscientizar quem entra e sai da cidade”, explica o coordenador de Controle Químico, Marcos de Souza.
De acordo com o superintendente de Vigilância Ambiental de Nova Iguaçu, Carlos Augusto Rodrigues, a ação está sendo realizada nas escolas da rede municipal e em locais onde há maior índice de infestação, como os corredores do Ambaí, Luís de Lemos, Estrada do Iguaçu e Avenida Abílio Augusto Távora (antiga Estrada de Madureira).
“É uma campanha para conscientizar o morador e quem anda na cidade. Fizemos um Levantamento Rápido de índices por Aedes aegypti (LIRAa) em fevereiro e estamos concluindo outro na próxima sexta-feira. Agentes de endemias e comunitários de saúde passaram por capacitação sobre orientações à população, e os profissionais de saúde da rede pública sobre o diagnóstico mais rápido e preciso dos sintomas da doença”, afirma Carlos Augusto. Segundo ele, os agentes de endemias fazem de forma rotineira fiscalização, visitando residências, ferros velhos e borracharias, orientando a população, retirando possíveis criadouros e aplicando larvicida nos locais, quando necessário, além de atuarem com os carros fumacês em bairros onde foram registrados casos.
“Essa mobilização entre as pessoas é fundamental. Passei meu Ano Novo com dengue e Chikungunya. Foi horrível. Todos devem se conscientizar que o dengue mata”, salientou o motorista Edson da Conceição Costa, de 58 anos.
Para a professora Tatiane Leite, 38, que recebeu orientação dos agentes no Terminal Rodoviário de Nova Iguaçu, este tipo de campanha dá resultados. “Minha filha mora em Angra dos Reis e está com dengue. Estou indo cuidar dela. Temos que cuidar da nossa casa, mas não podemos nos esquecer de nossas ruas, não jogando lixo no chão. Ando com repelente para não facilitar. A conscientização é importante”, disse ela.

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