A prevenção é o melhor remédio contra sífilis

O Brasil tem visto um avanço desenfreado da sífilis nos últimos anos. Em Nova Iguaçu, não tem sido diferente. Este ano, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) registrou 2.530 casos da doença, principalmente em homens. A sífilis adquirida sexualmente tem sido diagnosticada frequentemente na população jovem, sobretudo em rapazes.

Por ser uma doença infectocontagiosa, causada por uma bactéria, é importante que os homens tomem os devidos cuidados, pois são fonte de transmissão. Por isso, é importante entender a importância da prevenção, da testagem e do tratamento apropriado.

Todas as 69 unidades básicas de saúde do município de Nova Iguaçu têm testagem rápida para sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Em poucos minutos, é possível saber o diagnóstico e receber as orientações necessárias.

A sífilis é uma doença de evolução crônica. O primeiro sinal da sífilis pode ser uma lesão indolor, geralmente localizada nos órgãos genitais e sem prurido. Por desaparecer logo e sem deixar cicatriz, ela pode passar despercebida, evoluindo para erupções na pele e comprometimento neurológico e cardiológico.

Ao ter a doença detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o quanto antes. Na própria unidade de saúde em que se realiza o teste, há possibilidade de receber gratuitamente todos os cuidados, com medicação fornecida pelo Ministério da Saúde e distribuída através da coordenação do programa voltado para ISTs, mediante a informação de casos existentes no território e notificação compulsória. Os parceiros também precisam fazer a testagem e ser tratados, para evitar uma nova infecção.

Quando ocorre na gravidez, a sífilis é extremamente ameaçadora. É imprescindível que a gestante receba medicação e que seu companheiro tenha, ao mesmo tempo, os cuidados adequados. O parceiro, se não fizer tudo corretamente, pode reinfectar a grávida que iniciou o tratamento. O mais importante, no caso das gestantes, é não passar a doença para o bebê. A ausência de cuidados ou o tratamento inadequado pode causar morte fetal e várias complicações para a criança.

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