Muito jazz e diversão durante mais uma edição do ‘Música na Natureza’

 

Foram 15 músicas voltadas ao jazz, de artistas consagrados como Quincy Jones, Ray Charles e maestro Cipó, além de temas conhecidos, como a Pantera Cor de Rosa. Tudo isso tocado pelo grupo Baixada Jazz Big Band em meio ao verde e ar puro do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (Parque do Vulcão), neste domingo (20), durante a 8 edição do projeto Música na Natureza.  O evento é realizado pela Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo e já levou diversos estilos musicais como jazz, chorinho, música clássica, orquestra, samba e até um tributo ao cantor Emílio Santiago.

A apresentação deste domingo fez parte das festividades do aniversário de 186 anos da cidade. “Temos obtido resultados fantásticos com o Música na Natureza. O Parque fica no coração do município e cada vez mais vem gente pra cá, e muitos são de fora de Nova Iguaçu”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Cid. Além do aumento da frequência de pessoas no parque, Fernando  Cid comemora também a liberação de recursos para construir o alojamento dos guardas ambientais e pesquisadores. “Os alojamentos vão ser entregues ainda este ano”, garantiu ele.

Altair Martins, diretor musical do grupo Baixada Jazz Big Band, fundada em Nova Iguaçu há oito anos, disse que tocar em meio à natureza é uma experiência única.

“É inspirador tocar aqui, pois é um lugar lindo, agradável e vemos muita gente feliz por estar num ambiente como este. Foi um dia especial e diferente para todos nós da banda”, disse ele.

Bióloga e professora, Viviane Maciel, de 41 anos, veio do bairro Tomazinho, em São João de Meriti, com duas amigas para acompanhar o evento e afirmou que vai voltar outras vezes com mais pessoas para desfrutar as belezas do parque.

“Conheço o Parque desde 2004 quando fiz serviços voluntários. Vim pela primeira vez para participar do projeto como visitante e além de escutar muita música boa, ainda faço trilhas no local”, afirmou Viviane, que trouxe as amigas Carla e Valéria.

Moradora de Anchieta, no subúrbio do Rio, a dona de casa Maria Neci, 65, veio com três amigas de Mesquita pela quarta vez no projeto Música na Natureza. Ela e o grupo trouxeram frutas, sucos, bolos e sanduiches para passar o dia no Parque.  “É a minha nova opção de lazer aos domingos e hoje foi especial, pois andei em meio à natureza ouvindo jazz. Vim para dançar, me divertir e recarregar as energias para encarar a semana. Vir aqui melhora a saúde e a autoestima. Ainda frequento as cachoeiras, como o Véu de Noiva, Janela do Céu e Esmeralda. O negócio é se refrescar”, brincou.

Quem não trouxe lanche, não ficou com fome. No local, havia barracas padronizadas pela Prefeitura com comerciantes locais, que puderam vender comida de qualidade e garantir uma renda extra.  Foi o caso da moradora do K-11, Andreia Kely Valadão, de 41 anos.

“Vendo bolo, pastel e batata frita e dá para tirar um lucro de R$ 200 por evento. É uma renda extra que ajuda muito em casa. O importante é que a prefeitura está valorizando o comerciante local do K-11 que pode trabalhar no parque durante o Música na Natureza”, comemorou.

O vice-prefeito de Nova Iguaçu, Carlos Ferreira, o Ferreirinha, representou o prefeito Rogerio Lisboa e frisou que o local pode ser tão frequentado como Pão de Açúcar ou a Quinta da Boa Vista, por exemplo.

“O Parque é um patrimônio natural e que algumas pessoas de Nova Iguaçu não conhecem. Nossa ideia é cada vez mais investir aqui para atrair mais gente. Aqui não deve nada a região nenhuma, como Pão de Açúcar, Quinta da Boa Vista, entre outros. É um local lindo perto de casa”, comentou.

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