Brincadeiras tornam a Matemática mais simples

A Matemática costuma ser uma das disciplinas mais desafiadoras tanto para os professores quanto para os alunos. Ensinar os mais variados cálculos não é uma das tarefas mais simples, e assimilá-los também não. Mas na E. M. Júlio Rabelo Guimarães, no bairro Dom Rodrigo, em Nova Iguaçu, a garotada aprende brincando. E a equação é bem simples: a soma de um professor com ideias criativas, multiplicada por alunos empenhados é igual a um boletim com notas cada vez melhores ao longo do ano.

Quem garante é o professor Rafael Costa, que dá aulas de Matemática para turmas do 6º ao 9º ano. Este ano, Rafael implementou o sistema de Gamificação. Trata-se de um modelo de aula em que os alunos, por meio de jogos e brincadeiras, precisam resolver desafios matemáticos. Eles são divididos em grupos e a cada bimestre os melhores são premiados com caixa de bombons e medalhas. A iniciativa, inclusive, foi selecionada para participar da Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (FECTI).

“As aulas tradicionais são modificadas para despertar o interesse da turma. Fizemos cards com pontuações que vão de 1 a 10, e eles somam os pontos ao longo do bimestre de acordo com o desempenho”, explica Rafael Costa, que promove brincadeiras como Passa ou Repassa e Caça ao Tesouro. Neste último, os alunos saem da sala de aula em busca de QR codes espalhados pela escola.

“Com o leitor de QR code no celular, eles recebem um exercício e precisam resolvê-lo. Eles guardam o resultado da questão e depois vão para os outros exercícios. A soma dos resultados é a senha do cadeado que tranca o baú do tesouro. Quem conseguir abrir primeiro, ganha o prêmio do dia”, conta o professor.

Segundo ele, o sistema de Gamificação implantado na E. M. Júlio Rabelo Guimarães tem gerado bons resultados desde o início do ano. “Fizemos um levantamento das notas nos três primeiros bimestres e observamos que o gráfico está em curva crescente. Ou seja, as notas estão aumentando”, garante Rafael.

Um dos alunos que mais tem se destacado nas aulas de Matemática é Pablo Clementino de Souza, 14 anos. Ele admite que já tinha aptidão para a disciplina, mas afirma que as notas estão ainda melhores com as gincanas promovidas pelo professor.

“Desde que cheguei ao 9º ano, aprendi muito com ele. Coisas que eu não entendia no ano passado e que no primeiro dia de aula aprendi de forma mais fácil. No terceiro bimestre eu tirei nota 10 em Matemática e recebi uma medalha de ouro pelo desempenho”, comemora Pablo, que sonha seguir a carreira de engenheiro civil e tem consciência de que é preciso se dedicar aos estudos. “Esse sistema também ajuda a turma a interagir e entender a matéria de forma mais fácil. Agradeço muito ao Rafael por ser nosso professor”, concluiu.

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