Nova Iguaçu realiza I Fórum Municipal Sobre Câncer de Mama

“Há quatro anos descobri um nódulo num dos seios ao tomar banho. Fui covarde, tive medo de encarar. Dois anos depois olhei para meus dois filhos e vi que estava sendo injusta com eles, voltei ao tratamento pelo município, mas ainda luto contra essa doença”. O relato emocionado é de Fabiana Sampaio Cardoso, de 39 anos, uma das participantes do I Fórum Municipal Sobre Câncer de Mama em Nova Iguaçu, realizado nesta terça-feira (2), no Teatro da Casa de Cultura da cidade.
Durante o evento, em comemoração ao ‘Outubro Rosa’ (campanha de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama) foram realizadas diversas palestras, como o ‘Câncer de Mama no contexto atual: desafios e avanços’, do médico titular da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ney Cerqueira e ‘A Realidade da prevenção do Câncer de Mama’, do membro titular da Academia Nacional de Medicina, Hildoberto Carneiro.
Quem foi ao Fórum ainda teve palestra sobre ‘Alimentação no Câncer de Mama’, com a nutricionista Rachel Duque Estrada, a ‘O papel do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família no rastreio do Câncer de Mama’, com a enfermeira Denise Gonçalves e ‘Direitos das Mulheres com Câncer de Mama’, da doutora Alessandra (OAB Nova Iguaçu / Mesquita).
“O principal desafio da Secretaria Municipal de Saúde é realizar o diagnóstico precoce. Nova Iguaçu avançou muito nos exames de mamografia. Após a implantação do primeiro mamógrafo municipal, possibilitou só nos dois últimos meses, por exemplo, realizar 2.980 mil mamografias. O paciente tem diagnóstico antecipado e, além disso, 100% das nossas unidades estão informatizadas. Não precisa mais vir até ao posto da Don Walmor para marcar exames”, afirmou o secretário de Saúde, Manoel Barreto.
De acordo com Miriam Magali Oliveira, da Coordenadoria de Políticas para Mulheres, o Fórum também vai servir para acompanhar os casos de mulheres com câncer de mama em tratamento.
Outra mulher que descobriu o câncer de mama e participou do Fórum foi a assistente social Lucília Andrade Menezes, de 41 anos.
“Comecei me envolvendo na causa com trabalhos voluntários após ter câncer de mama há três anos. Na época foi um baque muito grande. Descobri no início porque fazia exames periódicos. Essa doença é difícil de ser detectada, mas o diagnóstico precoce me ajudou a vencer”, lembrou.
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