Alunos que participaram da Olimpíada Municipal de Matemática começam a receber medalhas

 

“A matemática agora faz parte da minha vida e estará comigo em todo lugar. Aprendi a fazer as continhas durante a olímpiada e isso me fez sonhar em ser uma professora de matemática”. O depoimento emocionado é da pequena Manuele Vitória Alves Lourenço, de 9 anos, aluna da Escola Municipal Alice Couto, no bairro Caioaba, que nesta terça-feira (18), recebeu o certificado e a medalha de participação dos alunos do 4° e 5° anos que realizaram a Olimpíada de Matemática em Nova Iguaçu. No próximo sábado (22), os medalhistas de bronze e algumas escolas vão participar de uma cerimônia a partir das 9h, na Casa do Professor, na Secretaria de Educação; e às 14h, será a vez dos medalhistas de prata e ouro, além de escolas e alunos com maior pontuação.

No sábado, 84 alunos vão receber medalhas: 49 de bronze, 32 de prata e 3 de ouro. Até este dia, 16.231 mil participantes também serão premiados.

“Nova Iguaçu se tornou a cidade da Matemática. Muito além de uma competição, a olimpíada foi um esforço coletivo entre a Prefeitura, o IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), as universidades públicas do município para a melhoria do ensino”,  afirmou o diretor técnico da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu, André Porfiro.

Na escola Menino de Deus, na Prata, a aluna do 5º ano, Rebeca Vitoria da Silva acertou 19 das 20 questões e ficou em 1° lugar.

Para a subsecretária de Educação, Renata Santana, a olimpíada serviu para estimular os alunos e descobrir novos talentos.

“Esse momento é histórico em Nova Iguaçu e descobrimos que nossos alunos são competentes e capazes, provando que a matemática não é bicho de sete cabeças”, comentou.

A competição teve parceria com o IMPA –  mesma instituição que realiza a Olimpíada Nacional de Matemática para o 9º ano. O município é a primeira cidade brasileira a sediar este tipo de competição para este segmento, e será usada como modelo do Impa para outras cidades do país.

Através da olimpíada, a Secretaria de Assistência Social fez um ‘diagnóstico sócio econômico’ dos mais de 16 mil alunos, das 115 escolas, com perguntas complementares ao CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). O objetivo foi conhecer o perfil dos estudantes e das famílias para contribuir no acesso aos serviços socioassistenciais. Com isso, está sendo possível identificar quantas famílias são beneficiárias pelo Bolsa Família e quantas poderiam estar recebendo o benefício. Além disso, identificar a renda dessas famílias e como é o acesso delas a essa renda.

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