O comprometimento com a saúde dos funcionários e com o manuseio do lixo hospitalar levou o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) a promover, na manhã de quinta (14) e sexta-feira (15), um treinamento de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde (GRSS), que teve como objetivo conscientizar o público sobre o descarte correto de materiais hospitalares. Mais de 150 profissionais participaram dos dois dias de evento. O curso foi uma parceria entre a unidade com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, (Semadetur) a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) e o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Nova Iguaçu.

As palestras foram comandadas pelos enfermeiros Nilton Fernando, gerente das doenças emergentes da vigilância epidemiológica e Barbara Varella, que integra a equipe da Comissão Municipal de Controle de Infecções Hospitalares (NICMCIH). Os profissionais distribuíram cartilhas informativas aos participantes e falaram sobre o manuseio seguro dos resíduos hospitalares, orientando a maneira como deve ser feito o descarte e aonde esse material precisa ser depositado. Além disso, destacaram a importância na separação do lixo biológico e o reciclável, alertando para possíveis danos ao meio ambiente a partir da mistura de resíduos.

Para a superintendente de enfermagem do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), Luciana Carvalho, o evento serviu para que os profissionais ampliassem seus conhecimentos quanto ao gerenciamento de resíduos na unidade. “A preocupação deste tipo de evento é na capacitação dos funcionários. A medida que eles se conscientizam sobre a importância do seu papel no momento do descarte do lixo hospitalar, também se transformam em disseminadores de informações, com o objetivo de oferecer a melhor assistência e minimizar os riscos de acidentes”, explicou.
Multiplicar informações se transformou em uma meta para Suzi Coelho. A supervisora de limpeza da Maternidade Mariana Bulhões dará conselhos sua equipe para minimizar possíveis riscos no recolhimento e descarte do lixo hospitalar. “Vamos nos dedicar para ajudar no trabalho de retirada dos resíduos, tomando medidas de proteção para evitar acidentes, e dessa forma, colaborar na manutenção do bom funcionamento da unidade”, contou.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, Solange Costa Miranda, o HGNI produz por dia, em média, meia tonelada de resíduos infectantes e quase mil de comum. “O lixo é levado por caminhões da Emlurb ao aterro sanitário. O material comum é descartado diretamente, já os que possuem risco biológico e os perfuro cortantes, precisam passar por um tratamento químico antes de serem descartados”, concluiu.

Também participaram da palestra Wesclei Pandim, diretor técnico da Emlurb, Ana Paula Conrado, que integra a vigilância epidemiológica do município, Marcela Diniz, coordenadora de coleta seletiva da Semadetur, Erica Nascimento e Renata Ferro, do Centro de Tratamento de Resíduos.