Nova Iguaçu promove Conferência de Saúde 

Políticas públicas para melhoria da qualidade assistencial do Sistema Único de Saúde de Nova Iguaçu (SUS) foi tema da 11° Conferência Municipal de Saúde, promovida pelo Conselho Municipal de Saúde da cidade em parceria com o poder público e sociedade civil.

Com o tema “Que SUS temos? Que Brasil queremos? Que futuro desejamos?”, gestores e profissionais de saúde de diversas áreas debateram sobre a situação da saúde na cidade e em todo Brasil.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Hildoberto Carneiro, a conferência municipal é o primeiro passo para uma ampla discussão à nivel nacinal das políticas públicas que serão apresentadas na Conferência Nacional e Saúde, a ser realizada no final do ano. Hildoberto destacou ainda os avanços na saúde pública do município.

“Nova Iguaçu, apesar das dificuldades financeiras, vem avançando na saúde. Estamos implementando um sistema novo através de um scaner capaz de rastrear o câncer de mama e com isso, reduzir o número de exames de mamografia e os custos. Muito ainda precisa ser feito e por isso a importância desta conferência, discutindo de forma democrática soluções para melhora cada vez do SUS”, afirma.

Representando o prefeito, Rogerio Lisboa, Carlos Ferreira, vice-prefeito da cidade, cobrou do Estado e do governo federal a regularização no repasse de verbas.

“Nova Iguaçu faz saúde sozinha para quase três milhões de pessoas, custeando praticamente sozinha o Hospital da Posse. O Estado deve ao município cerca de 40 milhões de reais. É preciso conhecer a realidade do município que é dependente do Estado e Federal e toda sociedade junto com o poder público cobrar os repasses regulares”, afirma.

O diretor do Hospital Geral de Nova Iguaçu, Joé Sestello, um dos palestrantes, enfatizou as dificuldades enfrentadas pelo hospital diante da falta de recurdos.

“A superlotação é uma realidade diária na unidade. Enquanto os municípios ao redor não fizerem seu dever de casa e os repasses não forem regularizados, isso não irá mudar. As cidades recebem verba para média e alta complexidade e fecham leitos. É uma matemática que não fecha”, ressaltou.

Participaram ainda do evento o secretário estadual de Saúde, Sergio Gama, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Daniel Coelho, o bispo de Nova Iguaçu, Dom Luciano Bergamin, o subsecretário dos Conselhos Municipais, Flávio Médici, entre outras autoridades.

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